junho 20, 2014

Pompons



Ele: O que é isso?
Eu: Pompons, não vês?
Ele: E para que é que estás a fazer isso?
Eu: Para enfeitar os chifres de um bode.
Ele (com cara de espanto): Diz lá para que é isso...
Eu: Já disse. São para enfeitar os chifres de um bode.
Ele: Pronto, se não queres dizer, não digas...
(entra ela)
Ela: O que é, mamã?
Eu: São pompons, Catarina. Gostas?
Ela: São muito giros. São para quem?
Eu: São para enfeitar a Cabra Cabrez, que te salta em cima e te parte em três!
Ele (ainda com cara de espanto): A mamã é tola, Catarina.
Eu: Oh! Depois vês!

Vai lá ver agora, vai!

maio 18, 2014

bolo muito simples

Parece que hoje é o world baking day. Escolhi um bolo tão simples, tão simples, que pode ser feito por uma criança de (quase) 3 anos. E foi! Eu só dei uma ajudinha de vez em quando.
bolo
3 ovos + 200g açúcar + 100g manteiga sem sal amolecida + 200g farinha com fermento + sumo e raspa de 1 limão pequeno
bolo
Misturar tudo pela ordem dos ingredientes sem mexer muito entre cada adição (verdade!). Levar ao forno, em forma untada e polvilhada, a 180ºC cerca de 45 minutos. Decorar com o que houver por casa. Nesta altura do ano na nossa casa há orquídeas em flor. Muitas. Mais de 10!
naperon
Este naperon é uma colcha de cama de bonecas, mas pareceu-me que ficava bem com o colorido do bolo. E também não tive vagar para ir buscar um dos outros.

maio 12, 2014

camisa de dormir

Aqui está ela, acabada de acordar.
camisa de dormir
Há muito tempo que queria experimentar fazer um pillowcase dress. Por enquanto, fiz uma camisa de dormir, que isto da costura autodidacta tem de ser aos poucos! Usei uma fronha de travesseiro desirmanada que andava a pedi-las.

maio 09, 2014

bolo de amêndoa

Só me lembro que era um bolo de amêndoa e que desapareceu num instante.
bolo de amêndoa
Já não faço ideia que receita usei, mas o que me interessa mesmo é mostrar o naperon :-)
naperon

maio 04, 2014

para a mãe

almofada
Para a minha mãe, no seu dia. É este o tipo de patchwork que mais me agrada. Tecidos velhos, já muito usados, unidos sem grandes preocupações matemáticas.
lençol
O monograma veio de um lençol de linho velhíssimo, já nem sabemos quem foi ou foram A. P. ou A. B. Provavelmente quem o bordou não saberia ler nem escrever, daí a dificuldade em se perceber uma das letras. A roseta sobrou-me da colcha da Catarina. O tecido aos quadradinhos era de uma camisa do meu pai e sobrou-me da colcha do Eduardo. O bordado branco era de um lençol do enxoval da minha mãe que eu salvei de ser transformado em panos do chão há muitos anos.

abril 28, 2014



manta
O Eduardo fez 1 ano no dia 15/04. E eu fiz-lhe uma colcha com camisas velhas dos homens da família.
São sete camisas que a única coisa que têm em comum é serem 100% algodão. Confesso que à medida que as fui recolhendo ia pensando "que grande confusão que isto vai ficar..." ou não tivesse eu idealizado que todos os homens usam riscas e quadradinhos discretos, em tons suaves de azul, vermelho e branco.
colcha
Como de costume, não fiz grandes planos. Cortei de cada camisa 10 quadrados 15x15 cm, por ser a largura da minha régua. Distribuí-os mais ou menos aleatoriamente na 1.ª fila e construí as outras com base nela. A parte de trás, que também serve de binding, era um lençol velho, às bolas, da minha cama de solteira. No meio utilizei uma flanela grossa, porque não gosto do dracalon e acho absurdo o preço dos enchimentos de lã ou algodão. Como não tenho calcador próprio para acolchoar nem vagar para acolchoar à mão, uni as camadas com um ponto de cruz aqui e ali.
colcha
Fiquei muito contente com o resultado. Agora vou ter de a lavar e esperar que as nódoas de flores de choupo que ganhou na primeira vez que foi ao jardim saiam!
colcha